Sunday, March 29, 2009

Como mudar o mundo???

Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar meios de melhorá-los. Passava dias em seu laboratório em busca de respostas para suas dúvidas. Certo dia, seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. O cientista nervoso pela interrupção, tentou que o filho fosse brincar em outro lugar. Vendo que seria impossível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse ser oferecido ao filho com o objetivo de distrair sua atenção. De repente deparou-se com o mapa do mundo, o que procurava! Com o auxílio de uma tesoura, recortou o mapa em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva, entregou ao filho dizendo:

- Você gosta de quebra-cabeças? Então vou lhe dar o mundo para consertar. Aqui está o mundo todo quebrado. Veja se consegue consertá-lo bem direitinho! Faça tudo sozinho. Calculou que a criança levaria dias para recompor o mapa. Algumas horas depois, ouviu a voz do filho que o chamava claramente:

- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho! A princípio o pai não deu crédito às palavras do filho. Seria impossível na sua idade ter conseguido recompor um mapa que jamais havia visto. Relutante, o cientista levantou os olhos de suas anotações, certo de que veria um trabalho digno de uma criança. Para sua surpresa, o mapa estava completo. Todos os pedaços haviam sido colocados nos devidos lugares. Como seria possível? Como o menino havia sido capaz? Você não sabia como era o mundo, meu filho, como conseguiu?

- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando você me deu o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem, virei os recortes e comecei a consertar o homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que havia consertado o mundo.

Sunday, March 22, 2009

Primeiro dia na Universidade...

Finalmente começaram as aulas. Mal podia esperar para viver essa oportunidade que é a de estar em uma universidade. Mas bem, depois de tantos dias, lá fui eu para minha primeira aula.
Engraçado! Existe um ditado muito interessante: “A primeira impressão é a que fica”. Foi o que pensei – e torci para que estivesse errada – quando cheguei para assistir aula a e quase uma hora depois ter descoberto que estava na sala errada. Um grupo de amigos e eu, aborrecidos pela falta de sinalização e por estarmos perdendo aula, não nos contínhamos por ter andado mais de 1 kilometro em direção ao lugar oposto. Um deles estava de carro e, ao passo que corríamos contra o tempo rumo a nossa sala de aula verdadeira, ríamos de ter se desencontrado dos outros o que, por si só, já marcava o nosso primeiro dia.

A sala já estava lotada com os outros alunos, mas até que o Professor Sérgio foi compreensível. Claro, é o primeiro dia e tal... O importante é que chegamos! J Primeiro nos apresentamos e sua aula pareceu muito boa, pelo menos até hoje não me enganei e creio que ele seja um dos melhores professores de lá. Logo em seguida, a aula foi de Fundamentos da Teoria literária, ou somente “Fundamentos” como é de costume chamar. Já em outra sala, outro impacto: É... Tivemos que assistir à aula sentados no chão (rsrs). Houve os que gostaram da experiência, mas admito que em toda a minha vida de estudante de escola pública nunca tive que me submeter à tamanha proeza. O fato é que essa é uma matéria comum aos cursos de Letras em Inglês e Espanhol, a sala disponível era pequena e não havia carteira para todos, resultado... Nem precisa falar!

No final, tive que copiar o horário – corretamente agora, para nunca mais errar de sala – e combinar com os outros colegas a forma mais fácil de sair de lá. Até agora sempre vamos todos juntos para a mesma estação pegar o ônibus, isso quando não dou a sorte de vir de carona, já que saímos tarde da noite depois da última aula.

Moral da história: Não acho que vou ter dificuldade de me adaptar ao novo, mas confesso que fiquei perplexa com a experiência, sem contar aquele bendito ditado martelando em minha cabeça. Mas felizmente, ao contrário do que pensei, tivemos dias melhores depois, o que me fez reavaliar meus conceitos sobre a universidade e sobre esses famosos ditados (Ufa!).